domingo, 30 de outubro de 2011


Quanto mais a gente mata a saudade, mais ela cresce. É incrível, parece um buraco onde vamos tirando, tirando, tirando e aquilo vai crescendo, crescendo, crescendo... Não tem fim! A saudade é algo tão vivo na gente que sempre tem um lugar reservadinho para ela, na cabeça ou no coração, ou em ambos juntos. Não adianta negar, ela sempre estará por perto. Quando estamos tranquilos e achamos que ela foi embora e que nunca mais voltará, ela reaparece do nada e, como se fossemos idiotas, sussurra em nossos ouvidos: "Eu estava aqui o tempo todo, jamais fui embora, jamais abandonaria você. Esse é o meu serviço. Confesso que, às vezes, fico adormecida, mas em alguns momentos é necessário aparecer e lembrar que eu estou aqui, bem viva, só que no meu cantinho, esperando a hora certa de me pronunciar." E aí, você fica com aquela cara de abobado, se achando um tremendo babaca por não conseguir tirá-la de você. Mas é normal, se aquiete, se a saudade não nos abandona é porque existe alguma razão nisso. O que podemos fazer é nos acostumarmos com ela e estarmos preparados para as armadilhas que ela é capaz de nos proporcionar. Mas é bom lembrar que a saudade não é algo ruim, pelo contrário, é algo que necessitamos ter para nos sentirmos completos. Se há saudade é porque algo foi bom, importante ou especial, é porque algo valeu a pena e merece ser lembrado com carinho.

Tábatha Belzareno ~

Um comentário:

  1. Moça, eu simplesmente AMO o teu blog. Cada palavra que tu escreve faz muito sentido pra mim. Será que um dia posso conversar contigo? Vou deixar meu msn: marlonpestana@hotmail.com
    Beijos

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